Ereção peniana prolongada (priapismo)
O priapismo é uma condição caracterizada pela ereção prolongada e dolorosa do pênis. Pode ser classificado como priapismo isquêmico (mais comum e associado à dor) ou priapismo não isquêmico. Quando tratamentos não invasivos não são eficazes, a cirurgia pode ser necessária para resolver o priapismo e evitar complicações graves, como danos permanentes ao tecido peniano.
O tratamento de priapismo é indicado quando ocorre uma ereção prolongada (dolorosa ou não) que persiste por mais de quatro horas. O tratamento é necessário para aliviar a dor, prevenir danos ao tecido peniano e evitar complicações graves, como disfunção erétil.
O tratamento do priapismo depende do tipo e da causa subjacente da condição. Para o priapismo isquêmico, as opções de tratamento podem incluir aspiração do sangue preso nos corpos cavernosos do pênis, injeção de medicamentos vasoconstritores para reduzir o fluxo sanguíneo para o pênis ou realização de um shunt cirúrgico para desviar o fluxo sanguíneo. Já para o priapismo não isquêmico, pode ser necessário realizar embolização de vasos penianos..
Os possíveis riscos e complicações do tratamento de priapismo incluem infecção, sangramento, danos ao tecido peniano, formação de cicatrizes, disfunção erétil e recorrência da condição.
Os benefícios do tratamento de priapismo incluem alívio da dor, preservação da função erétil, prevenção de danos ao tecido peniano e redução do risco de complicações graves associadas à condição.
A anestesia pode variar dependendo do tipo de tratamento realizado. Procedimentos cirúrgicos podem exigir anestesia geral, enquanto procedimentos menos invasivos podem ser realizados com anestesia local ou regional.
Após o tratamento, o paciente pode precisar de analgésicos para controlar a dor e cuidados com o curativo e a área tratada. É importante seguir as instruções médicas para evitar complicações e promover uma recuperação rápida e confortável.
O tempo de recuperação após o tratamento de priapismo pode variar dependendo do tipo de tratamento realizado e da gravidade da condição. Em geral, pode levar algumas semanas para que a área tratada cicatrize completamente e para que o paciente retome suas atividades normais. O acompanhamento médico regular é essencial para monitorar a recuperação e abordar quaisquer preocupações ou complicações que possam surgir.